Rastreio de defeitos do tubo neural e da síndrome de Down

O rastreio dos defeitos do tubo neural ou trissomias pode ser efetuado através da monitorização ecográfica ou monitorização de marcadores sanguíneos (não englobados no protocolo geral de acompanhamento da grávida do SNS – Serviço Nacional de Saúde e não comparticipados).

A avaliação ecográfica deverá ser feita às 11 semanas (entre as 10 e 12 semanas) e às 22 semanas (entre as 22 e 23 semanas).

No estudo ecográfico são avaliados a TN (trânslucência da nuca – encontra-se aumentada em casos de síndrome de Down ou outras anomalias), os ON (ossos do nariz – mais pequenos em casos de síndrome de Down), CF (comprimento femural) e o CCC (comprimento crâneo-caudal – medida usada para calcular a idade gestacional).

 
A monitorização dos marcadores deve ser feita às 11 semanas (entre as 10 e 13 semanas) e às 15 semanas (entre as 14 e 22 semanas). No estudo os marcadores monitorizados são inibina-A, estriol não conjugado (uE3), alfa-fetoproteína (AFP), gonadotrofina coriónica humana – fração beta (-hCG livre) e proteína plasmática associada à gravidez (PAPP-A). Quando estes marcadores estão baixos podem revelar uma trissomia 18 ou síndrome de Edwards. Nos casos de espinha bífida ou anencefalias o valor da alfa-fetoproteína (AFP) está ligeiramente elevado.

Fale com o seu médico para saber que tipo de avaliação lhe sugere. Lembre-se que nem todos os laboratórios fazem a avaliação dos marcadores referidos, informe-se primeiro.
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